As novas etiquetas nos eletrodomésticos elimina as classes de energia A +, A ++ e A +++, voltando a uma escala de classificação que varia de A a G, onde A classifica os produtos com menor consumo e maior eficiência energética, e G engloba aqueles com maior consumo e menor eficiência energética. Dessa forma, a etiqueta manterá sete classes de eficiência energética. Paralelamente, as novas etiquetas irão incorporar um código QR exclusivo para que os consumidores possam aceder às características e dados específicos de cada modelo através do seu smartphone numa nova base de dados europeia denominada EPREL (European Product Database for Energy Labeling). Novos métodos de teste de eficiência energética Esta nova classificação é determinada pelo desenvolvimento, a nível europeu, de novos métodos de ensaio sobre a eficiência energética dos aparelhos elétricos. São os mesmos métodos utilizados por laboratórios e fabricantes dos seus ensaios, que incorporam mudanças importantes em seus mecanismos de medição para se adaptarem de forma mais eficaz ao uso real desses produtos nos lares. Esta metodologia de teste significa que tanto o consumo como a classificação energética de um produto elétrico podem variar em relação aos rótulos antigos e não há relação entre a nova classificação e à anterior, pelo que um aparelho classificado até agora como A +++ pode passar a ser classificado como classe B, C ou até inferior dependendo da aplicação desses novos padrões de teste. Em última análise, o produto de alta eficiência permanece o mesmo, mas pode sofrer alterações em sua classificação de energia devido a este novo método de teste. Porque é que mudaram as classificações? A saturação dos produtos disponíveis no mercado das classes A +, A ++ e A +++ tem sido um dos fatores determinantes da mudança na metodologia de testes para medir a eficiência dos eletrodomésticos. Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias pelos fabricantes não podia diferenciar-se dentro da escala de eficiência estabelecida, que será adaptada levando em consideração a inovação tecnológica no fabrico de aparelhos elétricos. Neste sentido, a redefinição dos escalões da classificação energética abrirá espaço para novos desenvolvimentos tecnológicos nas classes mais eficientes (A e B), para que os produtos mais avançados tecnologicamente tenham uma classificação adequada à sua eficiência energética. Por sua vez, está a saturação de produtos classificados como A +, A ++ ou A +++ reduziu consideravelmente o leque de escolha do consumidor, pelo que estas novas classes irá aumentar as opções de eficiência energética no mercado de produtos elétricos e colocará a Classe A para promover o desenvolvimento tecnológico de produtos mais eficientes. A sua obrigatoriedade será estendida ainda este ano a outros aparelhos elétricos. A partir de setembro, os novos rótulos de lâmpadas e iluminação serão apresentados e, a partir de 2022, deverão ser aplicados ao ar condicionado e às máquinas de secar. O objetivo das classes energéticas é dar mais informações sobre os consumos de energia, tanto para reduzir as contas elétricas como para proteger o meio ambiente.As novas classes de eficiência energética
Ao longo de 2021, cinco famílias de eletrodomésticos terão uma nova etiqueta energética tanto nas lojas físicas como nas vendas online. Mais concretamente, a nova etiqueta para frigoríficos, máquinas de lavar e secar, lava-loiças e ainda televisores (monitores incluídos) está disponível desde dia 1 de março, enquanto as fontes de iluminação também beneficiarão destas novas classes a partir do dia 1 de setembro.